domingo, 7 de agosto de 2011

Nossa guerra não é com os homens!

Batalha Espiritual

Autor: Fabio Mendonça de Oliveira
Não raro em nossos dias nos deparamos com situações que tentam nos fazer parar na magnífica caminhada que nos resultará em eterna salvação. Como bem colocado pelo amado Pr Ari, existem inimigos invisíveis que, em todo o tempo, tentam nos seduzir às práticas pecaminosas que nos afastam da vontade soberana de nosso Deus, tais como: mentira, inveja, porfia, glutonaria, iras pelejas, dissensões, heresias, prostituição, idolatria, feitiçaria, fornicação, adultérios, murmuração, entre outros pecados – que também são obras da carne – que nos afastam da direção do Espírito e nos envereda por caminhos de destruição, cujo fim é a morte, ou a perdição eterna. Nesses momentos de verdadeira batalha espiritual devemos nos lembrar da Poderosa Palavra do Senhor. O povo de Israel foi retirado com mão forte da terra do Egito. O Poder de Deus foi notório no êxodo dos que antes eram escravos, humilhados e desprezados pela nação egípcia, agora libertos pelo poder de Deus na vida de Moises. Entretanto, o povo, em diversas ocasiões, esqueceu-se do propósito de estarem no deserto – que é lugar de provação e muitas dificuldades – e murmuraram contra Deus e seu servo Moises, desejando novamente, retornarem a condição de escravos, humilhados e desprezados. Esta, na verdade, é a vontade de nosso adversário. Ele quer que os filhos de Deus, os que são chamados pelo seu nome, murmurem contra o seu libertador e tenham vontade de retornar a condição de escravos de faraó (o inimigo) e não mais valorizar a grande libertação operada pelo Espírito Santo, e assim não mais servirem ao Senhor – no deserto ou na terra que mana leite e mel. Pois, o povo de Deus pecou contra o Senhor, não apenas no deserto, mas também na terra prometida. No deserto Deus proveu o sustento cotidiano para o seu povo, à saber, o maná. Não apenas isso, Ele esteve presente durante todo o tempo em que o povo caminhou no deserto de forma visível (durante o dia em forma de nuvem a fim de proteger o povo do calor mortal do deserto e à noite em forma de coluna de fogo para aquecê-lo preservando-o do frio – mas o povo não valorizava a bênção de Deus a ponto de enjoar-se da presença do Deus Todo Poderoso e murmurar contra Ele lembrando-se do tempo em que era escravo no Egito exaltando os temperos dos alimentos (cebolas), as hortaliças (pepinos), e as carnes que comiam. Esquecendo-se de que os escravos comiam precariamente (as sobras), todos eram subjugados a trabalhos forçados (mulheres, crianças e velhos), com a fabricação de tijolos para as construções de Faraó. O povo de Deus, enquanto na condição de escravos, não tinham respeito, sua alto estima era a mais baixa possível e clamavam ao Senhor por sua libertação. Até que Deus resolveu enviar Moises para libertá-los. Quando, enfim, o povo estava livre e caminhando para a terra que o Senhor prometera a Abraão o povo esqueceu-se de toda humilhação que havia passado no Egito e deseja, então, retornar à escravidão.

Infelizmente às vezes agimos como o povo de Israel, nos esquecemos de como éramos infelizes sendo escravizados pelo inimigo das nossas almas. Éramos humilhados, escravos do pecado e não conseguíamos nos livrar do poder do inimigo, até que o Senhor no libertou através de Nosso Senhor e Salvador Jesus colocando-nos rumo a terra prometida, a fim de herdarmos a cidade santa a Nova Jerusalém, que Jesus preparou para nós. Porém, infelizmente, na caminhada, muitas vezes somos incitados a pecar contra o Senhor e nos lembramos dos temperos (das cebolas), das hortaliças (os pepinos), e da comida (as carnes), que são sobras do inimigo e queremos deixar todas as bênçãos do Senhor (sua presença, seu alimento cotidiano “o maná”, a nuvem e a coluna de fogo que é a presença e a proteção de Deus em todas as horas). Esquecendo-nos do nosso destino, a terra que mana leite e mel, a cidade santa A Nova Jerusalém.

Que nós tenhamos em mente de onde o Senhor nos tirou (o que éramos e o que somos); por que ele nos tirou de lá (por que nos libertou); e, valorizarmos a presença do Senhor em nossa vida (a nuvem a coluna de fogo) e nunca nos esquecermos para aonde vamos (para a cidade santa). Assim as lutas do deserto não irão conseguir nos vencer. Lembre-se que o inimigo tentou até o Senhor no deserto. E o Senhor disse: no mundo tereis aflição, mas tende bom ânimo eu venci o mundo e vós vencereis.

Pense, reflita e ore.

Que Deus te abençoe em nome de Jesus.
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Perfil do Autor
Observador e sempre antenado com as constantes variações no mundo jurídico.

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